domingo, 9 de junho de 2013

O destino dos Romanov (em fotos)

Imagem oficial do noivado entre Nicolau II e Alexandra.

O czar Nicolau subiu ao trono após a morte de seu pai Alexandre III, em 1894. Três semanas depois, ele se casou com Alexandra Hesse-Darmstadt, neta da Rainha Vitória.



Um ano após a união, nasce a primeira filha do casal imperial, Olga.


A segunda filha do casal, Tatiana Nikolaevna Romanov.

Grã-Duquesa Maria, terceira filha dos imperadores.

Um momento de distração das crianças.

Ainda jovens.

Anastasia Nikolaevna Romanov, a última filha.
Durante muito tempo, acreditou-se que Anastasia e Alexei haviam sobrevivido ao tiroteio da noite de 17 de julho de 1918, quando os Romanov foram assassinados.

Diversas mulheres apareceram nos anos seguintes se intitulando como Anastasia Nikolaevna Romanov, porém a veracidade dos testemunhos nunca foi provada até que em 2007 o mistério chegou ao fim quando os dois últimos corpos que faltavam foram achados.

Czarevich Alexei.

As crianças da família Romanov eram conhecidas por sua beleza expressiva.

Da esquerda para direita, Olga, Tatiana, Maria e Anastasia.

Apesar de muitos terem conhecimento da doença hemofílica do czarevich Alexei, filho de Nicolau II com Alexandra, a maioria não sabe que a hemofilia foi um legado da linhagem da rainha Vitória, cujo último filho com Aberto de Saxe-Coburgo-Gota, Leopoldo, sofria da doença.
Todos os demais filhos da rainha inglesa não foram acometidos. Porém, a hemofilia ficou “escondida” nos genes das filhas, Vicky, Alice e Beatriz.
A czarina Alexandra de Hesse-Darmstadt era a quarta filha da Princesa Alice e casou-se com o czar Nicolau II. Ambos tiveram Alexei que carregava o gene da doença.
Nicolau e Alexandra casaram-se em 1894, três semanas após ele ter se tornado Czar de todas as Rússias.
“Ambos estavam cientes de que Alice podia ser portadora da hemofilia, e de que a irmã de Alexandra, Irene, dera à luz um filho hemofílico, o Príncipe Waldemar, em 1889.
[...] Dez anos de casamento se passaram antes que Nicolau e Alexandra tivessem de se confrontar com o terrível legado que a má fortuna plantara na família. Seus primeiros quatro bebês foram meninas, mas o quinto foi o único filho homem do casal, o Czarevich Alexei, nascido em 1904.”. ("A História Secreta dos Reis e Rainhas da Europa")

Foi constatado Alexei sofrer de hemofilia seis semanas após seu nascimento, quando ele começou a sangrar pelo umbigo e foram precisos três dias para estacar o sangramento.

Durante toda sua breve vida, Alexei sofreu com a hemofilia. Sempre que tropeçasse ou caísse, seu corpo ficava marcado com manchas fortes devido o sangramento subcutâneo. Sofria mais ainda com as pequenas hemorragias pelos sangramentos internos ou nas articulações.

A situação era tão preocupante que Alexandra recorreu a inúmeros meios para tentar livrar a criança da doença genética. Em uma dessas buscas desesperadas por cura, foi chamado um curandeiro para o palácio; seu nome era Grigori Rasputin.

Rasputin era oriundo da Sibéria e chegou à corte real em São Petersburgo em 1905.

Os curandeiros, ou “starets”, eram vistos como homens com extraordinários poderes, capazes de curar qualquer doença pela força da reza.

Alexandra acreditava que Rasputin pudesse curar Alexis da doença que ameaçava a vida do czarevich. Por essa crença, o curandeiro ganhou enorme força política dentro do palácio e no seio da família real, o que não fora visto com bons olhos pelos outros membros dafamília imperial.

É alegado que em 1916, um grupo liderado pelo Príncipe Felix Yousoupoff Romanov tentou envenenar Rasputin. Sem sucesso, armaram outra cilada para o curandeiro. Atiraram nele, bateram e depois jogaram o corpo no Rio Neva, em São Petersburgo. Rasputin teria morrido não pelo tiro que levara, mas pela temperatura baixa (hipotermia) do rio.

À mesa de jantar

A casa Ipatiev em Ekaterinburgo, para onde a família imperial foi levada pelo exército bolchevique. O lugar parecia quase com uma fortaleza, fortemente guardado, com soldados em alerta o tempo todo.

Os últimos dias dos Romanov em Ipatiev.

Em 17 de julho de 1918, a família Romanov foi acordada de madrugada e encaminhada para o porão da casa que permaneciam presos em Ekaterinburgo e foram executados durante um tiroteio que durou 3 minutos.