quinta-feira, 13 de junho de 2013

Círculos em plantações: Aliens ou Humanos?


Fenômeno extraterrestre ou engodo? Brincadeira ou arte? Verdade ou mentira? Desde meados da década de 1970, pessoas de todo o mundo se fazem essas perguntas quando um novo crop circle (círculos desenhados em áreas de colheita) aparece. 


O local, assim como Stonehenge, Avebury e Silbury Hill, áreas onde os círculos proliferam, é uma verdadeira meca da ufologia. O enigmático desenho que, assim como os demais, apareceu da noite para o dia é considerado por muitos mensagem enviada por civilizações extraterrestres que visitam a Terra em naves espaciais e deixam essas marcas.




Em forma labiríntica e circular, podem chegar ao tamanho de dois campos de futebol. Outros, entretanto, apostam que os desenhos são feitos por pessoas ágeis e habilidosas com tábuas de madeira e cordas que, na calada da noite, transformam um campo de trigo, milho, centeio ou cevada em obra de arte.

É tudo muito intrigante. Numa sociedade ávida por minutos de fama, por que alguém abandonaria uma obra cujas fotos percorrem o mundo e poderiam render entrevistas edinheiro? E se fossem mesmo ETs, por que prefeririam a Inglaterra, país que concentra 90% das marcas e onde 200 novas formações aparecem por ano?

A única certeza é que os crops circles, esta espécie de grafite agrário, são confeccionados em proporções matemáticas perfeitas. “Todos são feitos pelo homem”, disse à o inglês John Lundberg, fundador de um grupo que resolveu mostrar como se fazem esses círculos.


Circle maker há 20 anos, ele já fez centenas em várias partes do mundo. A iniciativa de Lundberg e sua turma é vista como heresia por estudiosos de óvnis. “O propósito deles é esculhambar uma coisa séria”, reclama o brasileiro A. J. Gevaerd, editor da revista “UFO” e um dos ufólogos mais respeitados do mundo. 

“Por que alguém pode querer sabotar mensagens de inteligência tão avançada?”, questiona.

Do embate travado entre os que acreditam que os crop circles são feitos por ETs e os circle makers, que reivindicam a autoria de todas as obras, o mais curioso é que um grupo precisa do outro. Porque sem o mistério que paira em torno dos círculos e de suas possíveis origens extraterrenas talvez ninguém estivesse prestando atenção aos desenhos. 

E as marcas, em contrapartida, alimentam a fé e rendem dividendos turísticos. 

Um círculo gira o outro. 

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