domingo, 12 de maio de 2013

Imagens Históricas #2

O desastre de Pompeia


Considerada patrimônio da UNESCO, Pompeia foi descoberta apenas em no século XVIII, passando mais 1600 anos desconhecida. A história de sua tragédia começa em 79 d.C, quando o vulcão Vesúvio varreu-a do mapa juntamente com a cidade de Herculano. A explosão foi tão forte, que espalhou uma nuvem de rochas, cinzas e fumaça a uma altura de 30 quilômetros.

Porém, a cidade romana passara por outros desastres naturais antes daquela que lhe sepultaria. Em 62 d.C., Pompeia sofreu um forte abalo sísmico, que acabou destruindo parte da cidade, propiciando um ambiente de caos. A partir desse episódio, muitas pessoas começaram a abandoná-la e aquelas que resolveram ficar, precisaram enfrentar a fome e saques.

Entretanto, foi apenas em 79 d.C, que a cidade romana pereceu. As cinzas lançadas sob Pompeia durante 6 horas encobriram parte da cidade, ajudando a conservar sua estrutura e os corpos da população, mantendo-os exatamente na mesma posição em que morreram. Após o desastre, os poucos sobreviventes saíram da cidade e, em razão de estar encoberta por detritos vulcânicos, sua localização e nome desapareceram com o tempo.


A sapatada que George W. Bush levou, 2008.


Era 14 de dezembro e estava acontecendo uma entrevista coletiva com o primeiro ministro do Iraque, em Bagdá, quando de repente, no meio dos repórteres, surge Muntadhar al-Zaidi, um jornalista iraquiano, gritando "this is a farewell kiss from the Iraq people, you dog" (Isso é um beijo de despedida do povo iraquiano, seu cachorro), atirando um sapato em direção ao, então, presidente dos Estados Unidos. Logo em seguida, jogou o outro sapato enquanto gritava em árabe "Este é pelas viúvas, órfãos e aqueles que morreram no Iraque!".

Segundo algumas fontes, al-Zaid teria sofrido torturas enquanto esteve preso. Após esse episódio, ao redor do mundo surgiram situações semelhantes, baseadas na sapatada que Bush levou do jornalista iraquiano.

O jornalista foi solto por bom comportamento nove meses depois.

O maior suicídio coletivo da história: 918 mortos.


Jim Jones conquistou uma legião de seguidores ao criar a seita estadunidense e igreja "Templo dos Povos". Também ficou conhecido mundialmente, em 18 de novembro de 1978, como mentor do maior suicídio em massa, com 918 mortos por envenenamento.

A história de sua igreja começa em 1954, quando Jones criou a Peoples Temple Christian Church Full Gospel (Templo dos Povos). Sua seita crescia cada vez mais e Jones até cogitou trazê-la para o Brasil no período em que aqui fixou moradia. Contudo, por causa de conflitos internos de sua igreja em Indiana, o pastor regressou aos EUA, passando, no caminho, pela então colônia britânica da Guiana.

Finalmente, em 1974, Jones comprou um pedaço de terra na Guiana e resolveu criar Jonestown, levando diversos seguidores de sua seita junto. Porém, as denúncias contra o pastor aumentavam cada vez mais e, dessa vez, incluíam acusações de sequestro de crianças, filhos de ex-integrantes que haviam abandonado o templo.

Depois de inúmeros apelos de pais que acusavam Jones de sequestrar seus filhos, em novembro de 1978, o Congresso dos Estados Unidos autorizou uma viagem de Leo Ryan, congressista democrata, para a Guiana, com a assistência de repórteres da NBC, para investigar as acusações de sequestro movidas contra Jones, bem como informações de que os membros da comunidade em Jonestown viviam miseravelmente.

Ao chegar em Jonestown, Ryan foi recebido muito bem pela comunidade e proferiu cometários positivos sobre a seita. Entretanto, no dia seguinte, quando sua comitiva planejava regressar aos EUA, alguns seguidores de Jim Jones resolveram que voltariam juntos do político. Essa atitude, caracterizada pelo pastor como traição, criou um clima de tensão e, ao se direcionarem a pista de decolagem, a comitiva de segurança de Jim Jones alvejou o avião, matando Leo Ryan, mais 3 repórteres da NBC e uma ex-seguidora. Foi a única vez em que um congressista dos Estados Unidos foi assassinado no cumprimento do dever.

Assim que chegou a notícia da morte de Ryan, à noite, Jones pôs em prática o suicídio em massa de toda a comunidade de Jonestown, para o qual já havia feito treinamento anteriormente (embora tenha dito que o veneno não era real) em reuniões chamadas de “noites brancas”. Os membros da comunidade foram induzidos a beber um composto líquido (na forma de suco de sabor uva), contendo potássio, cloreto de cianeto e substâncias sedativas.

Foram 918 mortos, incluindo mais de 270 crianças.




Criança sendo espancada por policial em protesto em Bangladesh, em 2010.

Crianças foram apanhadas em confrontos com a polícia, quando pelo menos 15 mil trabalhadores de fábricas têxteis bloquearam as estradas principais da capital Dhaka, em uma série de protestos contra os baixos salários e más condições de trabalho.

A polícia disparou gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar os trabalhadores, que costuram roupas para alguns dos principais nomes de marcas ocidentais, depois de terem bloqueado uma importante intersecção no norte da cidade.


María de los Ángeles Fernández (Bruxa do 71), Héctor Bonilla, Roberto Bolaños (Chaves) e Florinda Meza (Dona Florinda), nas gravações do El Chavo del Ocho.

O famoso ator mexicano fez uma participação na série interpretando a si mesmo, no episódio que ficou conhecido no Brasil como Um Astro Cai na Vila.